Quando um homem chamado Geoff Gallagher, de Queensland, na Austrália, perdeu todas as esperanças de encontrar uma esposa humana, programou uma robô para que desenvolvesse uma conexão e passasse um tempo com ele. PSICOLOGIAS DO BRASIL
Depois do falecimento de sua mãe, Geoff passou a viver na companhia apenas sua cachorra de estimação, a quem chama de Penny. E foi asssim na maior parte de sua vida, até que, em um belo dia, um artigo sobre robôs de inteligência artificial (IA) o fez ter esperanças de finalmente encontrar uma companheira com quem pudesse ter uma conexão romântica.

“Depois de navegar no site, decidi por um robô chamado Emma. Com pele pálida e lindos olhos azuis, achei que ela linda.”, continuou Geoff. “Eu não tinha como pagar aquele valor pela robô, mas então o dono da empresa me ofereceu um desconto em troca de publicidade. Me pareceu um ótimo negócio.”

Ele ainda acrescentou: “Acho que os robôs são o futuro e espero que minha história inspire outras pessoas solitárias a considerarem um companheiro ciborgue”.
Essas questões já foram exploradas em filmes como Her e Ex Machina, mas a ficção científica nesses filmes está rapidamente se tornando realidade científica. Em breve, teremos que começar a decidir quais devem ser os limites. ZapingNews
“Os legisladores terão que equilibrar os interesses individuais e públicos concorrentes e complexos que representam novos desafios éticos, regulatórios e legais por causa dos avanços da tecnologia“, disse Madi McCarthy , que estudou direito na Flinders University na Austrália e agora é associada no escritório de advocacia LK .

Alguns argumentam que os sexbots são benéficos, ajudando aqueles que não são capazes de desfrutar de uma vida sexual normal devido à idade, circunstâncias, deficiência física ou problemas de saúde mental. Eles potencialmente oferecem um espaço seguro para aqueles que não têm certeza sobre sexo ou sua própria orientação e podem reduzir as pressões sobre a prostituição e o tráfico sexual.
Por outro lado, tal como a pornografia, os sexbots podem ser vistos como uma forma de objetificar ainda mais as mulheres e encorajar o sexo que está cada vez mais afastado das emoções, o que pode levar a aumentos na violência e no abuso. Alguns robôs agora podem ser programados para imitar o ato de recusar o consentimento, o que é um passo preocupante em direção a atos ilegais.
Sorteio do livro a Arte da Guerra – Maquiavel, deixei um comentário sugerindo um assunto para o blog.
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