Nos Estados Unidos, o Google irá desembolsar US$ 18 milhões para se livrar de processo em que era acusado, por um grupo composto por mais de 15 mil ex-funcionárias, de praticar discriminação de gênero. De acordo com a denúncia, a empresa pagava salários melhores a homens que desempenhavam a mesma função exercida por mulheres. Anderson Scardoelli – sbtNews. 14/06/2022
O grupo de ex-funcionárias foi representado pelos escritórios de advocacia Lieff Cabraser Heimann & Bernstein e Altshuler Berzon, informa a agência de notícias AFP. Os processos começaram a ser protocolados em 2017 no tribunal de San Francisco, na Califórnia, estado norte-americano onde funciona a sede global da companhia de tecnologia.
Segundo os escritórios de advocacia, o Google negou todas as acusações, apesar de ter definido o acordo, que ainda precisará do aval do Judiciário dos Estados Unidos. Em nota, conforme reforça a AFP, a empresa sinalizou que o desfecho do imbróglio jurídico será bom para todas as partes envolvidas na ação.
“Embora acreditemos de maneira firme na equidade de nossas políticas e práticas, após quase cinco anos de litígio, as partes concordaram que a resolução do caso, sem qualquer admissão (de responsabilidade) ou conclusão, era do melhor interesse para todos. E estamos muito satisfeitos por alcançar este acordo”.
De acordo com o Tribunal Superior do Condado de São Francisco, nos Estados Unidos, o Google violou a Lei de Igualdade Salarial da Califórnia por pagar salários menores para as mulheres — além de violar outras leis estaduais. Por isso, a empresa concordou em pagar uma multa de US$ 118 milhões (cerca de US$ 603 milhões na cotação atual) para resolver a ação coletiva. Tecmundo – Lucas Vinicius Santos. 13/06/2022
A ação realizada abrange cerca de 15,5 mil mulheres que trabalham para o Google desde 2013, e afirma que a companhia pagou menos para mulheres e mais para homens em cargos semelhantes. Além disso, o tribunal também declara que a empresa não pagou todos os salários devidos.
O acordo pagará US$ 75 mil para um dos acusadores principais e US$ 50 mil para outros três, contudo, o valor de US$ 118 milhões deve cair para US$ 86 milhões após remover os honorários advocatícios e outros descontos.
De acordo com a ação, a companhia pagava cerca de US$ 16 mil a mais aos homens com cargos semelhantes. Assim, o Google pagará em média US$ 5,5 mil para cada uma das funcionárias que sofreu com a discriminação de gênero.

“Se encontrarmos diferenças nos salários propostos, inclusive entre homens e mulheres, faremos ajustes para cima para removê-los antes que a nova remuneração entre em vigor, e continuaremos a fazer isso. Somente em 2020, fizemos ajustes para 2.352 funcionários, em quase todas as categorias demográficas, totalizando US$ 4,4 milhões”, disse o Google ao Ars Technica.
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