Os Primeiros Brasileiros apresenta memórias da formação do Brasil, artefatos de culturas indígenas, narrativas e depoimentos contemporâneos. Concebida pelo antropólogo João Pacheco de Oliveira (Museu Nacional/UFRJ), a mostra já foi apreciada por mais de 250 mil pessoas e, agora, ganha sua edição virtual por meio da plataforma www.osprimeirosbrasileiros.mn.ufrj.br.
O Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lançou numa terça-feira (13/04/2021) a exposição virtual Os Primeiros Brasileiros. Painéis históricos, músicas, filmes e fotografias que registram a diversidade e as narrativas das populações indígenas compõem a mostra. Funai – Fundação Nacional do Índio. A Praia das Almas – Daniela Cavallari – 3 de julho de 2022
Para despertar novas emoções e perspectivas sobre os indígenas, a exposição propõe uma imersão em imagens, textos e trilhas sonoras, apresentadas em quatro momentos: o primeiro encontro, a armadilha da colonização, o mundo indígena e as formas contemporâneas de cidadania.
Em 2018, quando ocorreu o incêndio no Museu Nacional, a coleção estava no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília. A última versão física da mostra ocupou o Arquivo Nacional (RJ) em 2019, e precisou ser fechada ao público em março do ano passado, no contexto de enfrentamento à pandemia da covid-19. Esta edição virtual, incentivada pelo Projeto Museu Nacional Vive, surge em meio aos esforços pela reconstrução do Museu e convida toda a sociedade a manter vivo o contato com este importante acervo. Existe Guarani em São Paulo
Cerca de 180 imagens de materiais históricos e contemporâneos, 12 trilhas sonoras e 05 filmes compõem os ambientes. Fotografias e descrições de artefatos que não foram alcançados pelo incêndio, como um manto tupinambá, máscaras rituais, armadilhas, objetos musicais e armamentos ilustram a riqueza da coleção. Um dos aspectos diferenciais desta edição é o maior espaço dedicado a narrativas e representações indígenas do nosso tempo, seja por meio de vídeos-depoimentos ou galerias com imagens dos diversos povos.
Com foco no potencial educativo do Museu, foi desenvolvido um “Guia Didático para Educadores”, com referenciais teóricos e sugestões de atividades práticas para coordenadores pedagógicos e professores, que poderão ser desenvolvidas em salas de aula físicas ou digitais. O acesso é gratuito e liberado.
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