Uma lista crescente de alegações contra desenvolvedores, que variam de ataque sexual a abuso gerencial. Alguns admitiram a culpa, outros negaram tudo e contrataram advogados. Um dos acusados morreu. Como já relatado, o que começou com três acusações de alto escalão virou uma bola de neve para um momento #MeToo dos videogames, enquanto mais pessoas tornaram públicas suas histórias. Patrick Klepek – Vice. 16.9.19
Uma matéria publicada pela Kotaku expôs uma alarmante cultura de sexismo e machismo existente dentro da Riot Games, a desenvolvedora do League of Legends. Através do artigo “Por Dentro da Cultura do Sexismo na Riot Games” publicado na Kotaku, a jornalista Cecilia D’Anastasio expôs várias acusações contra a Riot Games. Streamie – 08/08/2018
O cofundador da Oculus, Michael Antonov, foi acusado de colocar as mão embaixo da saia de uma mulher enquanto ela via uma demonstração de realidade virtual, numa situação onde ela não conseguia ver o que estava acontecendo. Antonov não comentou publicamente sobre o caso, e um pedido de comentário não foi respondido até a publicação desta matéria.
A designer de narrativa Meg Jayanth, mais conhecida por seu trabalho em 80 Day s, usou o Twitter para acusar o designer de Fallen London e Cultist Simulator Alexis Kennedy, e que ela estava “avisando as pessoas sobre ele há anos”. Jayanth acusou Kennedy de estabelecer e explorar relacionamentos com mulheres jovens novas na indústria para ganho pessoais.
As repórteres Laura Hudson e Ana Valens reconheceram ter ouvido histórias similares sobre Kennedy no passado.
O desenvolvedor Tony Coculuzzi disse que foi “abusado até o ponto da depressão e suicídio” durante dois anos trabalhando com o diretor criativo Ken Wong no estúdio Mountains. Na época, o Mountains estava desenvolvendo o celebrado Florence, uma história interativa sobre o fim de um relacionamento.
A gerente de comunidade e especialista em marketing Mina Vanir em outubro de 2018, usou o Twitter para revelar um incidente de suposto assédio sexual através de uma série de mensagens privadas com o consultor de desenvolvimento Vlad Micu que admitia estar “com tesão e solitário” e pressionar seu pênis ereto contra Vanis várias vezes.
O desenvolvedor Tony Coculuzzi disse que foi “abusado até o ponto da depressão e suicídio” durante dois anos trabalhando com o diretor criativo Ken Wong no estúdio Mountains. Na época, o Mountains estava desenvolvendo o celebrado Florence, uma história interativa sobre o fim de um relacionamento.
Jeremy Soule, um compositor mais conhecido por seu trabalho em The Elder Scrolls, foi acusado de estuprar a designer independente Natahlie Lawhead e ameaçar retaliação profissional contra a vocalista Aeralie Brighton por recusar seus avanços sexuais.
Inspirada em Lawhead, a designer Zoe Quinn acusou o desenvolvedor de Night in the Woods Alec Holowka de abuso contínuo, incluindo mantê-la presa na casa dele e ser “mau e violento” durante o sexo. No final de semana passado, foi revelado que Holowka se suicidou.
O designer de Celeste Matt Thorson trabalhou com Holowka em um jogo anterior, TowerFall, disse que acreditava em Quinn. Albertine Watson, uma designer que estava trabalhando com Holowka em outro projeto, compartilhou suas próprias experiências, alegando que “momentos de insulto”.
O programador da Splash Damage, Luc Shelton, não comentou sobre as alegações feitas por uma mulher chamada Adelaide Gardner, que disse que Shelton a atacou em 2018.
“Espero que nossas comunidades e indústria encontrem maneiras de melhorar isso”, disse Quinn. “Espero que as pessoas prejudicadas possam finalmente começar a se curar.”
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