GPT4 foi inserido dentro do Robô Ameca

GPT4 foi inserido dentro do Robô Ameca | Pesquisadores criam “cérebro” de alto desempenho para IARealidade Impressionante. 5 de abr. de 2023

00:00 TecNews Realidade Impressionante

01:14 A inteligência artificial GPT da OpenAi foi inserida no Robô humanoide Ameca

04:56 Novos sensores com padrão 3D permitem que os robôs sejam controlados pela mente humana https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acsa…

07:06 Cientistas criam microrrobôs que podem nadar na corrente sanguínea e escanear células https://onlinelibrary.wiley.com/doi/1…

09:47 Exoesqueleto com IA promete um cavalo de potencia para o usuário

11:11 Yamaha mostra nova tecnologia em Moto que não cai

13:12 Abelhas reconhecem rostos humanos, têm sentimentos e são capazes de sonhar, afirma cientista https://www.theguardian.com/environme…

15:34 Pesquisadores criam um “cérebro” de alto desempenho para IA usando materiais de TV OLED https://onlinelibrary.wiley.com/doi/1…#realidadeimpressionante#gpt#robo

Others bits: China quer manter drones no ar ‘para sempre’ e IA atuará como advogada nos EUA, Elon Musk acaba de comprar o Twitter e others tecs, Primeiro carro voador pode chegar ao mercado, Primeiro teletransporte holográfico internacional do mundo aconteceu | SpaceX Polaris Dawn

Idiocracy 1.2

O principal personagem do filme Idiocracy vai para o hospital do futuro e tenta dizer o funcionário sobre o seu problema. Ela apaticamente varre o dedo sobre um monte de botões de imagem que indicam um problema médico – ela não tem que pensarHeather Callaghan, in: UM CANCERIANO UNIVERSAL. EDSON JESUS12 DE OUTUBRO DE 2016

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Graphic designer Ellen Lampl, who made the logos in the film, says it best:

A visual vernacular fusion of Nascar, candy packaging, Mexico handpainted signs and Japanese pop culture … .PHIL EDWARDS – TRIVIA HAPPY:). OCTOBER 1, 2014

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A ideia de Idiocracy (2006)  é que as pessoas inteligentes morrem mais cedo e sem filhos e os idiotas vivem mais e tem mais filhos (Darwin). O resultado disso é que gradualmente a raça humana está ficando mais idiota, uma sociedade imbecilizada e marcada pelo consumismo e vulgaridade, com graves problemas com a água e com o lixo. Silveira – Eu Podia Tá Matando. 15 August, 2007

The idiaccuracy of Idiocracy: When life imitates art for better or for the actual worst. David Berry – National Post

A movie that, apparently, no one wants you to see, as it premiered with an extremely limited release (in seven cities on a mere 125 theaters) with no promotion from its studio (20th Century Fox), no screenings for critics and, as it released on DVD this February, still not a marketing peep to push sales or rentals.

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En esta distopía, el presidente de los Estados Unidos es Dwayne Elizondo Mountain Dew Herbert Camacho, actor porno y campeón de lucha libre. Todos los suministros de agua han sido reemplazados con Brawndo, una bebida energética rica en electrolitos, incluso en la agricultura. El sexo es utilizado por la publicidad para vender cualquier producto.

Juntamente com “Beavis & Butt-head” criador Mike Judge, Cohen co-escreveu a comédia de viagem no tempo. A trama gira em torno das desventuras de um homem que acorda em uma América futurista apenas para descobrir que todos ao seu redor, incluindo legisladores e funcionários do governo, é um idiota. Manny Schewitz – Modern Liberals

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Palavras perdidasLICITAÇÃO SUSTENTÁVELPeer to Peer – P2P, ou a economia compartilhada!?! 1.2, CAVALEIROS DO TEMPO, Super, Velho demais pra ser bom de videogames?, 3ª temporada de LOVE, DEATH & ROBOTS by Gaveta

Nova inteligência artificial ameaça o reinado do Google em buscas

THE NEW YORK TIMES -Nas últimas três décadas, alguns produtos, como o navegador da Netscape, o mecanismo de buscas do Google e o iPhone da Apple, realmente viraram a indústria de tecnologia de cabeça para baixo e fizeram o que veio antes deles parecerem dinossauros pesados. Nico Grant e Cade Metz – Estadão/NYT – 15/01/2023. O Novo Normal –

Algumas semanas atrás, um chatbot (software capaz de “conversar” com seres humanos) experimental chamado ChatGPT fez questão de ser o próximo grande disruptor do setor. Ele pode fornecer informações em frases simples e claras, em vez de apenas uma lista de links da internet. Ele pode explicar conceitos de maneiras que as pessoas possam entender facilmente. Ele pode até gerar ideias do zero, incluindo estratégias de negócios, sugestões de presentes de Natal, tópicos de blog e planos de férias.

O lançamentoo ChatGPT levou a administração do Google a declarar um “código vermelho”, alguns temem que a empresa esteja chegando a um momento que as maiores empresas do Vale do Silício temem – a chegada de uma enorme mudança tecnológica que pode virar o negócio de cabeça para baixo.

Por mais de 20 anos, o mecanismo de busca Google serviu como o principal portal mundial para a internet, mas o chatbot pode reinventar ou mesmo substituir os mecanismos de busca tradicionais, o Google pode enfrentar a primeira ameaça séria ao seu principal negócio de busca e pode ter dificuldades para competir com as empresas menores e mais novas que desenvolvem esses chatbots, por conta das muitas maneiras pelas quais essa tecnologia pode prejudicar seus negócios. Como a OpenAI mostrou, as empresas mais novas podem estar mais dispostas a arriscar reclamações em troca de crescimento.

O ChatGPT foi lançado por um laboratório de pesquisa agressivo chamado OpenAI, e o Google está entre as muitas outras empresas, laboratórios e pesquisadores que ajudaram a construir essa tecnologia, e como outras grandes empresas de tecnologia, buscou agressivamente a tecnologia de inteligência artificial. O Google já construiu um chatbot que pode rivalizar com o ChatGPT.

Chamado de LaMDA, ou Language Model for Dialogue Applications, o chatbot do Google recebeu enorme atenção no verão, quando um engenheiro do Google, Blake Lemoine, afirmou que era senciente. Isso não era verdade, mas a tecnologia mostrou o quanto a tecnologia chatbot melhorou nos últimos meses.

Blake Lemoine foi demitido pelo Google após afirmar que IA da empresa tinha consciência

Blake Lemoine foi demitido pelo Google após afirmar que IA da empresa tinha consciência.

Os novos chatbots aprendem suas habilidades analisando grandes quantidades de dados postados na internet, misturando ficção com fato, fornecendo informações que podem ser preconceituosas contra mulheres e pessoas não brancas, gerar linguagem tóxica, incluindo discurso de ódio.

No entanto, o Google pode estar relutante em implantar essa nova tecnologia como substituta da pesquisa online porque ela não é adequada para a exibição de anúncios digitais, que responderam por mais de 80% da receita da empresa no ano passado.

“Nenhuma empresa é invencível; todas são vulneráveis”, disse Margaret O’Mara, professora da Universidade de Washington especializada na história do Vale do Silício. “Para empresas que se tornaram extraordinariamente bem-sucedidas fazendo uma coisa que define o mercado, é difícil ter um segundo ato com algo totalmente diferente.”

“O Google tem um problema de modelo de negócios”, disse Amr Awadallah, que trabalhou para o Yahoo e Google e agora dirige a Vectara, uma startup que está desenvolvendo tecnologia semelhante. “Se o Google lhe der a resposta perfeita para cada consulta, você não clicará em nenhum anúncio.”

Sundar Pichai, CEO do Google, esteve envolvido em uma série de reuniões para definir a estratégia de IA do Google e atuou no trabalho de vários grupos dentro da empresa para responder à ameaça que o ChatGPT representa, de acordo com um memorando e um áudio obtidos pelo The New York Times, também foram encarregados de criar produtos de IA que podem criar obras de arte e outras imagens, como a tecnologia DALL-E da OpenAI, usada por mais de 3 milhões de pessoas.

Uma grande conferência que deve ser realizada pelo Google em maio, as equipes de pesquisa, confiança e segurança do Google e outros departamentos foram realocadas para ajudar a desenvolver e lançar novos protótipos e produtos de IA.

O Google reluta em compartilhar sua tecnologia amplamente porque, como o ChatGPT e sistemas semelhantes, pode gerar informações falsas, tóxicas e preconceituosas. O LaMDA está disponível apenas para um número limitado de pessoas por meio de um aplicativo experimental, o AI Test Kitchen.

Cinco anos atrás, a Microsoft lançou um chatbot chamado Tay, que vomitava linguagem racista, xenófoba e obscena, e foi forçado a removê-lo imediatamente da internet – para nunca mais voltar. Nas últimas semanas, a Meta derrubou um novo chatbot pelos mesmos motivos.

Ele pode limitar esses protótipos a 500 mil usuários e avisá-los de que a tecnologia pode produzir declarações falsas ou ofensivas. Desde seu lançamento no último dia de novembro, o ChatGPT – que pode produzir material tóxico semelhante – foi usado por mais de 1 milhão de pessoas.

“A pesquisa Google é bastante conservadora”, disse Margaret Mitchell, que foi pesquisadora de IA na Microsoft e no Google, onde ajudou a iniciar sua equipe de IA ética, e agora está no laboratório de pesquisa Hugging Face. “Tenta não atrapalhar um sistema que funciona.”

Outras empresas, incluindo a Vectara e um mecanismo de busca chamado Neeva, estão trabalhando para aprimorar a tecnologia de busca de maneiras semelhantes. Quem chegar primeiro pode ser o vencedor.

“No ano passado, fiquei desanimado por ser tão difícil desalojar o controle de ferro do Google”, disse Sridhar Ramaswamy, que anteriormente supervisionava a publicidade do Google, incluindo anúncios de busca, e agora dirige a Neeva. “Mas momentos tecnológicos como este criam uma oportunidade para mais competição.”

Others ias: Engenheiro do Google diz que inteligência artificial ESTÁ VIVA E CONSCIENTE e é demitido!, A inteligência artificial e o fim do trabalho, Google abre cadastro para chat com polêmica inteligência artificial LaMDA 2, Bíblia Sagrada by Inteligência artificial

1994 vs 2015 vs 2022

Em 1994, no início do Plano Real, uma nota de R$ 100 comprava praticamente uma cesta básica e meia, na cidade de São Paulo. No entanto, até junho de 2022, os mesmos R$ 100 não pagavam sequer 13% do preço da sacola de produtos, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os dados foram colhidos como parte da série especial de Infográficos do InvestNews. Natalia Dalle Cort 20 de setembro de 2022

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1994 vs 2015: 100 reais.

De junho para agosto, o valor da cesta básica caiu em São Paulo, de R$ 777,01 para R$ 749,78, diferença de R$ 27,23. Em 2022, R$ 100 equivalia a 13,33% do atual preço da cesta de produtos.

Pesquisas do Dieese apontam que, no início do Plano Real, uma cesta básica com determinado volume de produtos selecionados custava, em média, R$ 67,40. Isto quer dizer que, de lá para cá, até junho de 2022, quando a sacola de produtos custava R$ 777,01, houve uma alta de 1.052,9% no preço do grupo de alimentos. Até agosto, quando a sacola de produtos custava R$ 749,79, a correção foi de alta acumulada de 1.012,4%.

De acordo com a calculadora do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que permite atualizar um valor pela variação da inflação entre duas datas, o preço inicial da cesta básica corrigido até junho deveria ter sido de R$ 507,56. Ou seja, o percentual total de alta pelo indicador, considerado a “inflação oficial no Brasil”, no intervalo de tempo, seria de 653,05%. Até agosto, o preço corrigido deveria ter sido de R$ 502,29, com alta de 645,24%.

O economista Fabrício Silvestre, no TC Matrix,  explica que “a participação de renda na cesta básica diminui à medida que a renda aumenta. Ou seja, famílias que ganham um salário mínimo consomem quase toda sua renda em cesta básica, mas famílias que ganham 10 salários mínimos provavelmente gastam menos de 50% da sua renda com alimentação. Portanto, a inflação do grupo alimentação reduz de maneira mais intensa o poder de compra das famílias de menor renda”.

Os produtos que tiveram as maiores altas, o tomate foi o que mais se destacou, com elevação de valor de 1439%. Na sequência, veio a carne e a banana, com alta de 1364% e 1208%, respectivamente.

Ao corrigir R$ 100 pelo IPCA acumulado ao longo destes 28 anos até agosto, o montante passou a equivaler a R$ 13,42 da época, considerando que o indicador avançou 645% no período. “Em outras palavras, houve uma redução do poder de compra dos R$ 100 durante o período, de cerca de R$ 86,55”, segundo o economista da TC.

Segundo o Dieese, o salário mínimo considerado necessário para o sustento de uma família na época era de R$ 590,33. Atualmente, o cenário se repete: a remuneração mínima é inferior ao que se aponta como essencial. Em agosto de 2022, o salário mínimo estava em R$ 1.212, no entanto, também de acordo com o Dieese, o ideal seria que fosse de R$ 6.298,91.

A moeda surgiu a partir do Plano Real, um conjunto de reformas econômicas implementadas no Brasil, durante o governo de Itamar Franco, tendo em vista a necessidade de controlar a hiperinflação registrada no país no início da década de 90.

O primeiro ato deste programa econômico foi a Medida Provisória nº 434, que criou a Unidade Real de Valor (URV). A URV consistiu em uma moeda de transição entre o Cruzeiro Real e o Real, utilizada, principalmente, para controlar a inflação no país. Mais Retorno – 19/07/2019

De março a junho de 1994, ficou definido que os preços da economia deveriam ser declarados em Unidade Real de Valor (URV), que era uma “moeda de conta”, isto é, um valor de transição indexado ao dólar. O que fez com que o cruzeiro real, que era o meio de pagamento da época, perdesse o seu valor.

O intuito dessa “moeda de conta” era que os agentes econômicos não conseguissem reajustar os preços com base na inflação passada. Assim, a URV travou a chamada inflação inercial

Só depois, em 1º julho de 1994, uma URV, que valia CR$ 2.700,00, se tornou em R$ 1, que passou a ser a moeda de pagamento, de conta e de reserva de valor oficial do Brasil. No início de julho de 2022, o real completou seus 28 anos. 

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Meme em 3, 2, 1 …

mini querida chupando uma manguinha e fazendo cara feia. acervo crianças@criestupid. uma ratinha feia

Isso aqui tinha que ser enquadrado e colocado no museu do Louvre. Rodrigo MV@Rodrigo_MV08. @criestupidDec 28, 2022

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Esse vídeo é um patrimônio cultural. Vanderson Ilbert@vandersonilbert. @criestupidDec 28, 2022

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As pessoas estão trocando o Twitter pelo Koo, Elon e vacas

Ao Vivo | As pessoas estão trocando o Twitter pelo Koo; entenda | 18/11/2022#OlharDigitalOlhar Digital

Olhar Digital News destaca o Koo, um app indiano com nome curioso. A plataforma está ganhando muitos usuários do Twitter após Elon Musk assumir o comando da rede social. Saiba mais também sobre uma empresa que planeja oferecer um serviço de táxi aéreo com eVTOLs por um preço “popular”. E ela já tem até uma previsão de data para iniciar as operações. Confira estas e outras notícias do mundo da ciência e da tecnologia no Olhar Digital News.

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O menino que descobriu o vento

Linkedin – Roberto Carlos de Souza

EU POSSO FAZER CHOVER – (O Menino que Descobriu o Vento)Gil Sz. 14 abr 2021

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Asno de Buridan

O nome está associado ao filósofo e religioso francês do século XIV Jean Buridan (1300 – 1358 ou 1295 – 1356), justamente porque esse paradoxo é uma paródia provocativa, considerando que ele acreditava que diante de duas opções equivalentes, o caminho era o da não escolha, da suspensão do juízo. Demasiado Humano

Embora tenha sido um dos mais famosos e influentes filósofos da Idade Média tardia, ele está hoje entre os nomes menos conhecidos do período. Uma de suas contribuições mais significativas foi desenvolver e popularizar da teoria do Ímpeto, que explicava o movimento de projéteis e objetos em queda livre. Essa teoria pavimentou o caminho para a dinâmica de Galileu e para o famoso princípio da inércia, de Isaac Newton. EDSON JESUS17 DE JANEIRO DE 2022

“Jean Buridan teve a incrível audácia de dizer: Os movimentos dos céus estão submetidos às mesmas leis dos movimentos das coisas cá de baixo, a causa que mantém as revoluções das esferas celestes é a mesma que mantém a rotação do rebolo do ferreiro; há uma Mecânica única pela qual se regem todas as coisas criadas, a esfera do Sol e o pião que o menino põe em rotação. Jamais houve, talvez, no domínio da ciência física, revolução tão profunda, tão fecunda quanto esta.” (DUHEM, Pierre. Histoire des doctrines cosmologiques de Platon à Aristote, tomo VII, pp. 328-340.)

A pouca atenção dada a Buridan parece estar ligada ao fato de ele ter sido um padre secular, ou seja, era um clérigo que não estava afiliado a uma Ordem religiosa. A maioria dos intelectuais da Idade Média Clássica estiveram ligados a ordens como a dos Franciscanos e Dominicanos, essas ordens sempre tenderam a preservar e cultivar a memória e os escritos de seus mestres mais ilustres – o que facilita o trabalho dos historiadores. Também ocorre o simples fato de que ainda há muito trabalho por fazer na área de estudo da filosofia medieval, muitos mestres importantes, tanto seculares quanto religiosos, ainda estão a esperar a tradução de seus trabalhos para as línguas contemporâneas.

O Asno de Buridan é um paradoxo em filosofia sobre o conceito de livre arbítrio. Filósofo ocamista, ensinava o determinismo psicológico de acordo com o qual o homem quer necessariamente o bem que lhe parece o melhor. Liduina Araujo

Bem, pois saiba que o asno de Buridan é o protagonista de uma paródia medieval que pretendia, por redução ao absurdo, atacar a razão como a fonte máxima e única de conhecimento. Essa história nasceu para criticar a demonstração racional da existência de Deus feita por Jean Buridan, embora também possa servir para atacar o resto das tentativas. A mente é maravilhosa

paradoxo conhecido como o asno de Buridan não foi originado pelo próprio Buridan. É encontrado na obra De Caelo, de Aristóteles, onde o autor pergunta como um cão diante de duas refeições igualmente tentadoras poderia racionalmente escolher entre elas.

Existem muitas versões sobre essa situação: uns contam que ele estava à mesma distância de duas pilhas de feno e outros contam que ele estava à mesma distância de uma pilha de feno e um balde de água. O que o paradoxo conta é que o asno, muito racional, incapaz de optar por um ou por outro, acabou por morrer de fome.

O asno de Buridan é um termo filosófico ou paradoxo que se refere a uma situação hipotética na qual um asno faminto e sedento é colocado exatamente entre uma pilha de feno e um balde de água. Uma vez que sua fome é considerada igual à sua sede, o asno hesita em comer e beber, e não pode escolher um em detrimento do outro. Como resultado, o asno de Buridan morrerá porque seus motivos são iguais e as escolhas à sua frente são semelhantes e ele não será capaz de tomar nenhuma decisão racional entre palha e água. Filosofia com Humor

Normalmente as opções que temos na hora de tomar uma decisão não estão equidistantes, mas podem ser semelhantes quanto ao seu nível de atratividade.

Ao começamos a aprofundar, a avaliar os prós e contras e… sabe o que também acontece com muita frequência? Alguma das duas opções desaparece e, no pior dos casos, as duas, nos deixando sem nada. Já diziam que a indecisão é o melhor ladrão da oportunidade.

Um exemplo de racionalidade levada ao limite pode ser encontrado em um dos personagens mais carismáticos da televisão atual, Sheldon Cooper. De fato, é ele próprio quem se compara com o asno de Buridan em uma dessas cenas de Big Bang Theory em que tudo é relevante, você pode assistir à cena no episódio sete da décima temporada.

El asno de buridan / la teoría del bigbang / latino – milo

Buridan em nenhum momento discute este problema específico, mas sua relevância é que ele defende um determinismo moral pelo qual, salvo por ignorância ou impedimento, um ser humano diante de cursos alternativos de ação deve sempre escolher o maior bem. Buridan defendia que a escolha devia ser adiada até que se tivesse mais informação sobre o resultado de cada ação possível. Escritores posteriores satirizaram este ponto de vista imaginando um burro que, diante de dois montes de feno igualmente acessíveis e apetitosos, deveria deter-se enquanto pondera por uma decisão.

Esta questão é motivo de reflexão até hoje, em especial por teóricos da Inteligência Artificial.

Resumindo: não desperdice sua vida hesitando em tomar decisões …

Others Buridan: Khabane Lame – New Khaby LameSenhorinha de 87 anos escreveu seu TCC à mãoProfissões promissoras de 2022, conforme pesquisas!?!A cultura do cancelamento, Entenda a TEORIA DOS JOGOS do BITCOIN, Tesla ultrapassa sinal vermelho, bate em outro carro e mata duas pessoas. De quem é a culpa?

The Blob: Somos a espécie mais inteligente?!?

O organismo denominado bolor limoso é também pode ser conhecido por muitos nomes diferentes, existem cerca de 900 espécies de bolor limoso, Becky Ripley e Emily KnightBBC, série NatureBang. 31 agosto 2022

“O bolor é uma divisão do mundo dos fungos, mas o bolor limoso é na verdade um protista (não é um animal, planta ou fungo) – é essencialmente uma célula gigante”, diz o biólogo Merlin Sheldrake, autor do livro Entangled Life, que aborda o tema.

O bolor limoso é um plasmódio, ou seja, uma única célula que contém muitos núcleos, capaz de tecer vastas redes exploratórias feitas de tentáculos semelhantes a veias que podem se estender até um metro, e ao contrário da maioria dos organismos unicelulares, você não precisa de um microscópio para observar-,lo.

Pôster do filme Blob
Legenda da foto,Clássico filme The Blob serviu de inspiração para nomear popularmente o bolor limoso

Vamos nos concentrar no Physarum Polycephalum, que literalmente quer dizer “bolor de várias cabeças”. Ele também é conhecido como “blob” (referindo-se ao clássico filme de 1958 The Blob).

Blob (Physarum polycephalum) é um protista com diversas formas celulares e ampla distribuição geográfica. O apelido vem do clássico filme The Blob (A Bolha Assassina) de 1988. Durante estágio plasmodial do seu ciclo de vida esse organismo vivo é um sincício multinucleado macroscópico amarelo brilhante. Esta fase do ciclo de vida, juntamente com a sua preferência por habitats sombrios úmidos, provavelmente contribuiu para a descaracterização original do organismo como um fungo. P. polycephalum é usado como um organismo modelo para pesquisas em motilidade, diferenciação celular, quimiotaxia, compatibilidade celular e ciclo celular. Wikipedia

“Ele se tornou um organismo emblemático de resolução de problemas. É fácil de cultivar e cresce rápido, o que é uma das razões pelas quais tem sido tão bem estudado”, explica Sheldrake, ele pode fazer todos os tipos de coisas.

The life cycle of Physarum polycephalum. The outer circuit illustrates the natural cycle alternating between the haploid amoebal stage and diploid plasmodial stage. The inner circuit illustrates the fully haploid "apogamic" life cycle. Both cycles exhibit all developmental stages.
O ciclo de vida de Physarum polycephalum

O circuito externo ilustra o ciclo natural alternando entre o estágio amebal haplóide e o estágio plasmodial diplóide. O circuito interno ilustra o ciclo de vida “apogâmico” totalmente haplóide. Ambos os ciclos exibem todos os estágios de desenvolvimento

“Explorar, resolver problemas, adaptar-se a novas situações, tomar decisões entre cursos alternativos de ação, fazer redes, navegar em sistemas e labirintos com uma eficiência incrível – e tudo sem cérebro!”

“(…) eles possam usar essas contrações para fazer esse tipo de cálculo analógico, para integrar informações sem precisar de um cérebro. Que sua coordenação ocorra em todos os lugares ao mesmo tempo e em nenhum lugar em particular.”

“O Physarum é sensível ao gradiente químico, então pode crescer em direção a sinais químicos ou ficar longe dos pouco atraentes. (..) tende a crescer em todas as direções ao mesmo tempo. (…) ele se retrai e forma as conexões entre suas fontes de alimento.”

O Physarum Polycephalum pode “andar” em todas as direções ao mesmo tempo até encontrar alimentos; depois encolhe os ramos que não encontraram nada e fortalece os que encontraram, através de uma série de contrações químicas.

Foi demonstrado que o Physarum polycephalum exibe características semelhantes às observadas em criaturas unicelulares e insetos eusociais. Por exemplo, uma equipe de pesquisadores japoneses e húngaros mostrou que P. polycephalum pode resolver o problema do caminho mais curto.

Quando apresentado com mais de duas fontes alimentares, o blob aparentemente resolve um problema de transporte mais complicado. Com mais de duas fontes, a ameba também produz redes eficientes. Em um estudo japonês de 2010, uma representação de Tóquio e 36 cidades vizinhas, ele criou uma rede semelhante ao sistema ferroviário existente com eficiência, tolerância a falhas e custo comparáveis. Resultados semelhantes foram mostrados com base nas redes rodoviárias no Reino Unido e na península Ibérica (Espanha e Portugal). Nesse sentido, o blob não apenas pode resolver esses problemas computacionais, mas também exibe alguma forma de memória. 

Adaptação da ilustração do estudo do professor Toshiyuki Nakagaki sobre a criação e otimização de redes por parte do P. polycephalum.
Adaptação da ilustração do estudo do professor Toshiyuki Nakagaki sobre a criação e otimização de redes por parte do P. polycephalum.

“Então, eles modelaram a área da Grande Tóquio colocando copos de aveia nos centros urbanos e depois o lançaram. Ao longo de algumas horas, havia formado uma rede eficiente que conectava os copos de aveia, e essa rede parecia muito com a rede de metrô existente na área da Grande Tóquio”, detalha o estudo.

O Physarum havia estabelecido, em questão de horas, uma rede eficaz que levou décadas para ser feita na vida real.

Após o estudo de Tóquio, experimentos com Physarum Polycephalum decolaram em todo o mundo, para projetar novas redes de transporte urbano ou encontrar rotas eficazes de evacuação de incêndio, até mesmo mapear a teia cósmica… o que parece estranho, mas ocorreu.

Uma equipe de cientistas fez uma simulação digital traçando as localizações das 37.000 galáxias conhecidas.

Então, um algoritmo inspirado no “blob”, adaptado da placa de Petri para trabalhar em três dimensões, foi liberado em um banquete virtual onde as galáxias estavam representadas por pilhas de copos de aveia digital, por assim dizer.

Rede inteira em três quadros
Os astronômos apelaram à criatividade ao tentar rastrear a indescrítivel teia cósmica, a coluna vertebral do cosmos. As imagens mostram algumas das galáxias das quais o “blob” se “alimentou” (representadas em amarelo) e os fios de conexão da rede cósmica (roxo) sobrepostos

A partir daí, o algoritmo produziu um mapa digital em 3D da teia cósmica subjacente, visualizando os fios em grande parte invisíveis de matéria que os astrofísicos acreditam que unem as galáxias do universo.

Eles compararam com dados do Telescópio Espacial Hubble, que detecta traços da teia cósmica, e descobriram que tudo combinava em grande parte, parece haver uma estranha semelhança entre as duas redes, a rede de “blob” formada pela evolução biológica e as de estruturas no cosmos criadas pela força primordial da gravidade.

O Physarum também pode nos ajudar com problemas que vão além do mapeamento e da criação de redes, como para coisas humanas mais complexas, como formulação de políticas e governança.

O filósofo experimental Jonathon Keats, em 2018, foi ao Hampshire College, em Massachusetts, EUA, com a proposta de que os “blobs” fossem nomeados como professores visitantes, com a ideia de ter um grupo desses especialistas no campus para refletir sobre alguns dos problemas mais desafiadores do mundo.”

Foi o primeiro programa acadêmico do mundo para uma espécie não humana e foi chamado de Consórcio Plasmodium. Os polycephalies de Physarum se tornaram estudiosos, com direito a escritório.

Captura de tela
Página de universidade americana tem área dedicada ao consórcio

“O consórcio Plasmodium é, em certo sentido, absurdo. As pessoas riem quando ouvem que os “blobs” montaram um grupo de especialistas em colaboração com humanos em uma universidade nos Estados Unidos porque simplesmente não é assim que as coisas são feitas.”

Eles modelaram os problemas humanos de maneira que os blobs pudessem “entendê-los” para obter sua perspectiva imparcial, começaram com as questões usuais de rede e mapeamento, distribuição e transporte, antes de passar para algumas preocupações políticas maiores, “desde políticas de drogas até questões de nosso uso de recursos”, observa Keats.

Talvez os experimentos mais polêmicos tenham sido aqueles que exploraram a política de fronteira internacional.

“Criamos um mundo simplificado, que é realmente o que qualquer um faz quando está criando qualquer tipo de modelo (os economistas fazem isso o tempo todo).”

Eles usaram dois recursos essenciais para os “blobs”, proteína e açúcar, e os espalharam em uma placa de Petri, cada um em um lado oposto, e tentaram com uma parede entre eles e também sem ela, deixando Physarum descobrir o que fazer com esses recursos.

Physarum polycephalum em uma placa de Petri com aveia
O “blob” com seu prato preferido: aveia

“Eles não apenas sobreviveram, mas prosperaram no caso de não haver muro e floresceram mais na área de fronteira”, explica o pesquisador.

“Então escrevemos uma carta para Kirstjen Nielsen, que era a Secretária de Segurança Nacional nos EUA na época, e também enviamos para as Nações Unidas e muitos outros órgãos governamentais, dizendo a eles que as fronteiras “não” são uma boa ideia e que devemos superar o medo para reconhecer como ter fronteiras abertas beneficia a todos.”

Os problemas internacionais multifacetados não podem ser reduzidos a algumas poucas placas de Petri.

Os cientistas estão tentando modelar o mofo usando várias regras simples e distribuídas. Por exemplo, P. polycephalum foi modelado como um conjunto de equações diferenciais inspiradas em redes elétricas. Este modelo pode ser mostrado para poder calcular caminhos mais curtos. Um modelo muito semelhante pode ser mostrado para resolver o problema da árvore de Steiner. No entanto, atualmente esses modelos não fazem sentido biologicamente, pois, por exemplo, assumem a conservação de energia dentro do molde de limo do blob. Para criar modelos mais realistas, é necessário reunir mais dados sobre a construção da rede do molde de limo desse organismo. Para esse fim, os pesquisadores estão analisando a estrutura de rede do P. polycephalum cultivado em laboratório.

Embora cálculos complexos usando Physarum como substrato não sejam possíveis no momento, os pesquisadores usaram com sucesso a reação do organismo ao seu ambiente em um sensor USB e para controlar um robô.

Um organismo sem cérebro pode nos ensinar a ser mais objetivos, a pensar mais a longo prazo, e que pode abordar um problema de uma maneira que simplesmente não pensaríamos.

“Nossa visão hierárquica da inteligência com humanos no topo da Grande Pirâmide revela o narcisismo de nossa espécie”, afirma Sheldrake. Nós, Homo sapiens temos uma opinião incrivelmente alta de nós mesmos. “Essa alta autoestima tem sido o motor da dominação”, aponta Keats.

“Pensar sobre o mundo sem usar a nós mesmos como o padrão pelo qual todos os outros seres vivos devem ser julgados pode ajudar a amortecer algumas das hierarquias que sustentam o pensamento moderno”, completa.

Physarum polycephalum
No experimento, “blob” aprendeu a “ignorar” os químicos colocados para bloquear seu caminho para a comida. Esse comportamento sugere uma forma primitiva de memória, e ninguém sabe como ela realiza essa façanha

“Mas estamos chegando a um limite, ao ponto em que essa forma de pensar está piorando o mundo para nós e para outras espécies. Então é hora de repensar.”

E um catalisador para esse repensar é o Physarum Polycephalum, um protista de uma única célula sem cérebro que fica na parte inferior dessa hierarquia, de onde pode abalar todo o sistema.

Este artigo é baseado no episódio “Slime mould and Problem solving” da série NatureBang da BBC. Se quiser escutá-lo, clique aqui.

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