Stephen William Hawking é um dos cientistas mais notáveis da atualidade. Físico teórico, doutor em cosmologia, diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica (DAMTP) e fundador do Centro de Cosmologia Teórica (CTC) da Universidade de Cambridge, é ainda professor lucasiano emérito também na Universidade de Cambridge (posto ocupado por personalidades como Sir Isaac Newton, Paul Dirac e Charles Babbage). Confira Mais –
O filme A Teoria de Tudo (The Theory of Everything), é uma cinebiografia do físico Stephen Hawking, baseado no livro escrito por sua esposa Jane Wilde, “Travelling to Infinity: My Life with Stephen – Jane Hawking”. Geekness
“É claro que somos apenas primatas evoluídos vivendo em um planeta pequeno que orbita em uma estrela comum, localizado no subúrbio de bilhões de galáxias. Mas desde o começo da civilização as pessoas tentam entender a ordem fundamental do mundo. Deve haver algo muito especial sobre os limites do universo. E o que pode ser mais especial do que não haver limites? Somos todos diferentes. Por pior que a vida possa parecer, sempre há algo que podemos fazer e podemos obter sucesso. Enquanto houver vida haverá esperança”.
Respeitada figura no campo da ciência e pesquisa, Hawking já foi homenageado no cinema e em seriados, por exemplo, um episódio da série ‘Star Trek: The Next Generation’, colocou a voz digital em ‘Keep Talking’, do disco do Pink Floyd, ‘The Division Bell’, ‘The Simpsons’, ‘Futurama’, ‘Dexter’s Laboratory’, ‘The Fairly OddParents’, ‘Family Guy’, no cartoon ‘Dilbert’ e em um episódio de ‘The Big Bang Theory’. Correio
Um gênio preguiçoso, parece estranho falar que uma das pessoas mais inteligentes de todos os tempos era um estudante preguiçoso, quando tinha 9 anos foi considerado o pior aluno da turma. Sani Chiavenato – Leouve
“Quando eu estava na escola, eu sempre fui um aluno mediano. Eu estava em uma sala com alunos muito espertos. Meu dever de casa era sempre bagunçado e minha letra de mão sempre foi uma razão de desespero para os professores. Mas para me zoar, alguns amigos meus resolveram me apelidar de Einstein. Quando eu tinha doze anos, um dos meus amigos apostou com outro que eu nunca seria nada na vida. Nunca soube se a aposta foi paga até hoje e muito menos qual lado acha que foi vencedor.” STEPHEN HAWKING – A Luz é Invencível
“… Eu estava convencida que tinha de haver mais no céu e na terra do que havia na fria e impessoal filosofia de Stephen. Embora nessa fase eu me sentisse completamente enfeitiçada, atraída por seus olhos claros cinza-azulados e pelo largo sorriso de covinhas, resisti a seu ateísmo. Por instinto, eu sabia que não poderia me permitir sucumbir a essa influência negativa; que não poderia oferecer consolo nem conforto e esperança para a condição humana. O que o ateísmo faria seria destruir a nós dois. Eu precisava agarrar-me a qualquer fio de esperança que pudesse encontrar e manter a fé suficiente por nós dois se houvesse algo de bom em nossa triste condição.” Jane Hawking – Nerd Pride – Leandro de Matos
Hawking elogiou o desempenho do ator Eddie Redmayne, falou que “às vezes, eu achava que ele era eu”. O astrofísico também acrescentou que ver o filme lhe deu a oportunidade de refletir sobre sua vida. hypescience
“Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica – a vontade”. OBVIOUS
Tudo é possível, temos o universo a nosso favor. E o que move o universo é a nossa vontade! blog viver feliz
“Eu considero o cérebro como um computador que vai parar de trabalhar quando seus componentes falharem. Não há céu nem vida após a morte para computadores quebrados, isto é um conto de fadas para as pessoas com medo do escuro”. Insonia
A Teoria de Tudo é uma história do casal e não apenas de Stephen Hawking, o trabalho científico sobre os famosos buracos negros e suas mil reviravoltas, ficam em segundo plano. I ilike mooovies more than people
O filme é farto de belezas e teorias reveladoras tanto profissionais e pessoais de todos os envolvidos na trama. Perceber o lado humano de uma pessoa que trabalha com tantos números nunca havia sido tão bonito e interessante. SOBRETUDO
A história se passa no planeta Maris no ano de 2387. Nessa época, os Nozas começou a genocidamente matar todos os seres humanos, a fim de pôr ovos e se reproduzir no planeta. Três armas misteriosas apelidado de “Zillion Weapon System” aparecem e três adolescentes (JJ, Champ e Apple) são escolhidos para utilizá-las como os cavaleiros brancos, a fim de lutar contra os Nozas. Animes Online BZ
Anime japonês que obteve grande sucesso nos anos 80, tendo sido produzido inicialmente para ajudar na divulgação e vendas dos brinquedos e jogos da SEGA. Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um tipo de Paintball eletrônico para o console Master System, na época uma revolução em termos de videogame, um brinquedo que vinha com uma pistola Light Phaser e um sensor eletrônico, igual ao dos personagens de Zillion.
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Olá geniais criadores de gambiarras! Sejam muito bem vindos ao primeiro vídeo da serie gambiarras extremas! Nesta serie trarei projetos mais complexos que na verdade são meus projetos pessoais! Espero que gostem!
Na noite de 31 de outubro de 2002, o casal Manfred e Marísia Richthofen foram assassinados enquanto dormiam em sua casa no bairro do Brooklin em São Paulo. Após a suposição de um assalto seguido de morte, os investigadores começaram a desconfiar de Suzane Von Richthofen, a filha do casal, que, junto com o namorado Daniel Cravinhos, e o irmão dele Cristian Cravinhos, planejaram e executaram o assassinato de seus pais. Pedro Moreira – Vice. 21.2.14
Nicolau Chaud de Castro Quinta, psicólogo, professor de psicologia e desenvolvedor de jogos em seu tempo livre, mergulhou na história do caso Richthofen e acabou desenvolvendo Suzy and Freedom, um jogo de adventure feito em RPG maker (o mesmo do jogo do Kanye West do qual já falei por aqui) que entra na vida dos principais personagens da história.
O resultado é um adventure que, segundo o próprio desenvolvedor, deve ser jogado de uma sentada só. É um jogo curto que mescla diálogos com alguns minigames que representam diferentes partes da história dos personagens e que culmina no crime e prisão dos envolvidos. O jogo é freeware e é uma boa hora de entretenimento um pouco diferente. Se você tiver em um PC com Windows é só visitar a página do jogo e baixar.
A jogabilidade é bastante simples e não se pode explorar os lugares, os saves são automáticos, e ficam armazenados como ”Scenes” que você pode escolher se quiser jogar de onde parou, ou começar de novo. Você pode passar um bom tempo com os mini games, o que torna a música de fundo um pouco chata e repetitiva demais depois de um tempo.
Um homem participa de um estudo científico, em que os indivíduos fingem ser guardas e prisioneiros em uma prisão por duas semanas.
“Procuramos estudantes universitários do sexo masculino para experimento sobre vida na prisão. 15 dólares por dia por 1-2 semanas começando em 14 de agosto. Para mais informações & inscrições, compareça à Sala 248, Jordan Hall, U. Stanford”. BRUNO VAIANO – ARTE IQC. 11 NOV 2021
No verão de 1971, o anúncio acima circulou nos classificados de dois jornais do Vale do Silício, na Califórnia. EDSON JESUS –
Philip Zimbardo, um jovem professor de psicologia da Universidade Stanford, montou uma prisão de mentirinha no porão do Jordan Hall, prédio-sede do Departamento de Psicologia. O anúncio atraiu 75 voluntários. Uma pré-seleção isolou 24 jovens psicologicamente saudáveis, que foram divididos aleatoriamente em dois grupos: guardas e prisioneiros. Eram 9 titulares e 3 reservas em cada grupo. 21 deles acabaram participando de fato.
Todos os participantes receberam uma remuneração generosa de US$ 15 – o equivalente a US$ 100 atuais, em valores reajustados pela inflação – para cada dia dedicado à encenação. Zimbardo obteve as autorizações necessárias de todos os comitês de ética e fiscalização.
Os bandidos de mentira foram pegos em casa por carros de polícia de verdade, algemados, despidos na marra, higienizados com um spray e forçados a vestir uniformes numerados. As celas não tinham janelas, e a ausência de luz natural desregulou seus ciclos circadianos.
Os escalados para o papel de guarda vestiam fardas cáqui, empunhavam cassetetes e usavam óculos espelhados para esconder as expressões faciais. Embora não tivessem recebido nenhuma instrução específica, logo começaram a agir de maneira cruel e abusiva.
Os detentos acordavam no meio da madrugada para contagens desnecessárias e eram forçados a defecar e urinar em baldes, que não podiam esvaziar. Usavam toucas apertadas que escondiam o cabelo. O sadismo dos guardas levou um prisioneiro ao colapso. Ele urrou desesperado e implorou para ser liberado. Outro rapaz fez greve de fome em protesto, e foi trancado na solitária. No segundo dia, houve uma rebelião. Flexões, às vezes com alguém sentado nas costas do punido, tornaram-se castigo corriqueiro. As humilhações idealizadas e praticadas pelos guardas foram ficando mais sórdidas, forçando o encerramento precoce do experimento no sexto dia.
O Stanford Prison Experiment se tornou tão célebre que passou a ser conhecido apenas pela sigla SPE (a usaremos deste parágrafo em diante). A moral da história, repetida como um mantra por Zimbardo ao longo de décadas, se resumia na frase o poder da situação: qualquer pessoa mentalmente sã, mesmo que tenha uma personalidade afável, pode agir de maneira cruel e desumana ao assumir um papel social tóxico em um dado contexto.
A descrição original do estudo, publicada em 1973 e intitulada“Interpersonal Dynamics in a Simulated Prison” (“Dinâmicas interpessoais numa prisão simulada”, disponível aqui), não é citada com muita frequência. Os resultados do SPE começaram a ser amplamente divulgados, de maneira informal, pouco após o encerramento do estudo, e boa parte da história canônica narrada acima vem de palestras de Zimbardo, dos numerosos textos de divulgação científica e reportagens escritos sobre o SPE ou dos mais de dez filmes e documentários que o abordam.
Perante o público, Zimbardo tornou-se o Carl Sagan da psicologia, e num sentido bem literal: a emissora pública dos EUA, a PBS, o convidou para apresentar um programa sobre a mente humana que seguisse a mesma linha do clássico Cosmos. Hoje, ele é figurinha carimbada em TED Talks e outros eventos de divulgação científica. Quando militares americanos que guardavam a prisão de Abu Ghraib no Iraque em 2003 estupraram e torturaram prisioneiros de guerra, Zimbardo se tornou um importante consultor para a investigação.
Nos últimos vinte anos, porém, surgiram evidências de que o SPE foi manipulado para atingir resultados desejados de antemão, e tentativas de replicá-lo sugerem que pessoas comuns, postas no papel de guardas, não se tornam automaticamente cruéis. (Nota de autor: não concordo e posso contestar)
Perante o público, Zimbardo tornou-se o Carl Sagan da psicologia, e num sentido bem literal: a emissora pública dos EUA, a PBS, o convidou para apresentar um programa sobre a mente humana que seguisse a mesma linha do clássico Cosmos. Hoje, ele é figurinha carimbada em TED Talks e outros eventos de divulgação científica. Quando militares americanos que guardavam a prisão de Abu Ghraib no Iraque em 2003 estupraram e torturaram prisioneiros de guerra, Zimbardo se tornou um importante consultor para a investigação.
Em 2019, o psicólogo Thibault Le Texier da Universidade de Nice, na França, publicou a crítica mais minuciosa já feita ao SPE em um periódico da Associação Americana de Psicologia (APA). Após revisar a documentação do projeto doada pelo próprio Zimbardo a Stanford, e entrevistar 15 participantes, Texier resumiu todas as objeções éticas e metodológicas feitas ao longo de duas décadas. Vamos a elas.
No final do primeiro semestre de 1971, Zimbardo passou um trabalho em grupo para seus alunos em uma disciplina de graduação sobre psicologia social: conceber e realizar um experimento sobre alguma situação de uma lista pré-determinada. Ela continha as seguintes opções: dependentes químicos moradores de rua, idosos em asilos, membros de cultos religiosos e detentos em prisões.
O grupo de cinco alunos que ficou com as prisões usou o dormitório da faculdade ao longo de um final de semana para realizar um experimento idêntico, em muitos aspectos, ao que seria o SPE alguns meses depois. Eles até mesmo entrevistaram Carlo Prescott, um ex-detento que cumpriu 17 anos no célebre presídio de San Quentin, e que se tornaria o principal consultor de Zimbardo.
De acordo com Texier, Zimbardo não credita o trabalho dos alunos de graduação nos slides e nem no vídeo que usou em palestras ao longo de décadas, e o menciona apenas de passagem em alguns livros e artigos científicos.
Todo pesquisador não só pode como deve refazer estudos feitos por outros pesquisadores – esse é o controle de qualidade básico do método científico –, mas é essencial informar quais aspectos do estudo original foram incorporados, ou não, à nova tentativa.
Porém, Texier lista evidências numerosas de que os guardas do SPE não imaginaram procedimentos como as contagens noturnas ou as flexões. Na verdade, os rapazes não só foram instruídos explicitamente a impor várias dessas regras de conduta como 11 delas (de um total de 17) já constavam do experimento amador no dormitório de Stanford.
O que nos leva ao segundo ponto: Zimbardo sempre afirmou que tanto os guardas como os prisioneiros tinham liberdade total de ação e reagiam apenas uns aos outros. As gravações e anotações do experimento, porém, revelam que Zimbardo informou o grupo dos guardas, antes do início dos trabalhos, que a intenção era criar um ambiente hostil, capaz de gerar sentimentos como revolta, humilhação, constrangimento etc.
Crueldades específicas, como forçar os detentos a defecar e urinar em baldes, não foram sacadas espontâneas: na verdade, se basearam em descrições do ex-detento Prescott sobre a vida no cárcere real, coisa que o próprio Prescott admitiu num artigo de jornal, em 2005. Ele escreve: “Afirmar que os ‘guardas’ brancos de classe média alta mentalmente sãos teriam imaginado essas coisas por conta própria é absurda”.
Os estudantes que assumiram o papel de guardas não foram informados de que eram objetos de estudo: ao longo do experimento, acreditaram ser ajudantes de Zimbardo, e admitiram agir de modo a cumprir o papel de guarda o melhor possível. Veja, por exemplo, um relato do guarda número 4, cuja identidade não foi revelada, logo após a experiência: “Pensei que seria o melhor para o estudo se apresentasse o que imaginei ser uma relação realista entre guarda e prisioneiro. (…) Ao longo de todo o experimento, fui um ator”.
Mesmo que não houvesse instruções, porém, uma crítica recorrente é que o desenho do estudo subentendia que os guardas deveriam ser cruéis – e selecionava pessoas mais aptas a exercer o papel desta maneira.
Um estudo de 1975, que entrevistou 150 universitários, mostrou que 90% deles, ao lerem uma descrição do SPE, deduziram automaticamente que os pesquisadores esperariam um comportamento hostil dos guardas. Um outro estudo sugere, inclusive, que o viés começou no momento da convocação dos voluntários, já que o anúncio no jornal informava tratar-se de um experimento sobre “vida na prisão” – o que já o deixava mais atraente para pessoas com certos traços de personalidade.
(Essa ideia condiz com evidências de que jovens mais propensos à violência se alistavam com mais frequência na SS, a organização paramilitar nazista que organizou o Holocausto. A seguir, falaremos mais sobre o uso do SPE como explicação para o horror nazista)
Os relatos originais do SPE constantemente enfatizam o grau de imersão dos voluntários. A sensação de impotência dos prisioneiros fictícios teria sido suficiente para fazê-los esquecerem-se de que, na verdade, não havia nenhuma assimetria hierárquica – e que os guardas eram só outros estudantes. Entrevistas e anotações, porém, levam a crer que os voluntários passaram a maior parte do tempo cientes da artificialidade da situação.
Por exemplo: uma gravação emblemática do SPE é o surto do estudante Douglas Koppi, prisioneiro número 8612, que chuta a porta e grita “Vocês não sabem que quero sair? Aqui dentro tá f**a, não aguento mais uma noite, eu não consigo!” Koppi já afirmou muitas vezes, porém, que fez esse show de propósito, para forçar a própria saída – porque Zimbardo proibiu, na prática, que os voluntários desistissem sem um motivo de força maior.
“A razão pela qual aceitei o trabalho é que pensei que usaria as duas semanas para ficar sentado sozinho e estudar para minhas provas de admissão no mestrado (GREs)”, explicou em uma entrevista concedida em 2018. Após pedir gentilmente para ler na cela e ter o pedido negado, Koppi primeiro fingiu uma dor de estômago para ser liberado. Depois, simulou o surto, para forçar sua soltura.
Uma entrevista com Koppi publicada pelo escritor Ben Blum em 2018, no Medium, foi o estopim do maior escândalo em torno do SPE. Embora as críticas ao experimento no meio acadêmico já estivessem se acumulando com força desde o início de 2000 (e, com menos intensidade, desde a data de sua publicação), foi Blum que trouxe o assunto à mídia, gerando um artigo bastante crítico na Vox. Zimbardo pediu e conseguiu direito de resposta.
O francês Texier lista dezenas de outros problemas de viés e imprecisão na coleta de dados, que seriam difíceis apresentar exaustivamente neste espaço. Por exemplo: Zimbardo e seus colegas gravaram apenas 15 das 150 horas de experimento, e o artigo científico original, de 1973, admite que, “em sua maior parte, nossas preocupações na hora das filmagens eram cinematográficas: nós retratamos principalmente momentos dramáticos ou pouco usuais. (…) As ocorrências comuns, regulares e mundanas (…) são as que melhor representam a realidade (…) e nós não as gravamos (ou as gravamos pouco)”. Apesar disso, Zimbardo usa esses vídeos como fonte para uma tabela em que lista interações de teor majoritariamente negativo registradas entre prisioneiros e guardas.
Um último problema são evidências de que Zimbardo sabia qual conclusão queria alcançar antes de terminar o estudo. O professor de Stanford se comovia há anos com as más condições dos presídios da época, e defendia reformas urgentes no sistema carcerário, para que os presos não saíssem da cadeia piores do que entraram. Declarações da época do SPE mostram que ele sempre teve a intenção de usar o experimento como ilustração de suas ideias.
Em 2006, com financiamento e cobertura da emissora BBC, os psicólogos Stephen Reicher e Alexander Haslam, das universidades britânicas de Sr. Andrews e Exeter, replicaram o experimento de Zimbardo por oito dias, mas evitando influir na conduta dos 15 participantes (e, é claro, obedecendo a restrições éticas que não existiam em 1971). Eles relatam que os guardas, mais do que os presos, tiveram dificuldade em assumir seus papéis e impor autoridade. (Para os interessados, Zimbardo publicou uma resposta no mesmo periódico.)
A artista com pseudônimo de comicada consegue criar comics super divertidas que mostram o mundo a partir de um ponto de vista criativo. Paula Muniz – O verso do Inverso. 2018
Um exame completo de saúde, de forma rápida e barata, com apenas uma gota de sangue. Seria uma verdadeira revolução na medicina, pena que não passou de uma Grande Mentira! Ela falhou em revolucionar a medicina, mas conseguiu enganar muita gente.
Desde o século 18 até início do 20, a eletricidade estava em volta de mistério e perigo. Na opinião de muitos, comercializa-lá pelas cidades era quase uma bomba-relógio, podendo eletrocutar pedestres e carruagens. Contudo, havia um fundo de verdade no temor. Geopizza
Facebook: Ilustração contra o uso da eletricidade em 1889 em Ohio, Estados Unidos.
Eusebio Valli, um médico italiano, realizou experimentos elétricos em toda a Europa em membros humanos amputados, bem como em várias espécies de animais, que ele tentou reviver. Ruth Garde – Brewminate. 20.04.2017
Giovanni Aldini, sobrinho de Luigi Galvani (o cientista italiano que estudou a eletricidade animal usando pernas de rã amputadas), ficou conhecido por suas demonstrações sensacionais em cadáveres humanos e animais. No final de 1802 ele viajou para Paris, onde realizou experimentos com criminosos guilhotinados e grandes carcaças de animais diante de grandes multidões.
A descoberta de que descargas poderiam matar e inclusive reanimar indivíduos, a eletricidade começou a ser associada a algo macabro e demoníaco. EDSON JESUS –
O feito inspirou a escritora inglesa Mary Shelley em sua história de 1818 “Frankenstein”, em que um doutor roubava partes de um cadáver e através de descargas elétricas, reanimava a criatura.
Edgar Allan Poe usou a reanimação galvânica como um dispositivo de enredo para efeito cômico em seu conto de 1845 ‘Algumas palavras com uma múmia’, no qual uma múmia egípcia é chocada para a vida.
Casos como o do professor russo Georg Wilhelm Richmann, morto por um raio enquanto experimentava eletricidade atmosférica , enfatizaram os perigos de se envolver nesse novo campo.
Mesmo com o desencorajamento, alguns cientistas realizavam experimentos com a energia. Em 1802, Sir Humphry Davy inventou a primeira lâmpada de arco elétrica com o uso da bateria e um pedaço de carbono, produzindo luz. Contudo, a luminosidade era muito intensa, podendo queimar a fiação e inclusive explodir a lâmpada em poucos minutos. Apenas com a criação das lâmpadas a vácuo, o uso da energia tornou-se favorável.
Atualmente, as lâmpadas de descarga de gás são amplamente utilizadas. É preferível as lâmpadas de arco de carbono devido à alta eficiência. Aqui, a luz é produzida pelo arco como no caso de uma lâmpada de arco de carbono, mas um gás inerte é preenchido entre os eletrodos. Elétrica4U – 25 de outubro de 2020
Em 1850, começaram as primeiras distribuições em cidades, abastecidas por um arco voltaico, um sistema alimentado por uma potente bateria com 2 bastões de carbono, produzindo um arco de energia.
Os avanços da engenharia na década de 1880, incluindo a invenção do transformador, aliadas a corrente alternada elaborada Nikola Tesla, foram gradualmente substituindo a corrente direta.
Só em torno de 1882 com o desenvolvimento de uma lâmpada incandescente, o inventor Thomas Edison possibilitou o primeiro serviço público de eletricidade, usando um sistema de corrente contínua de 110 volts, seguro para abastecimento.
Porém, o sistema de distribuição era perigoso. No interior do arco a temperatura poderia chegar até 5 000°C. Como a distribuição era feita através da corrente direta, a energia era facilmente perdida em longas distâncias, necessitando do uso de diversos arcos voltaicos distribuídos pela cidade.
A existência de sistemas de 10 kV, causava diversos acidentes quando fios elétricos caíam nas calçadas, muitas vezes eletrocutando cavalos devido suas ferraduras de bronze nas patas.
A década de 1890 também viu um desenvolvimento que muitos passaram a considerar o exemplo mais sinistro do potencial mortal da eletricidade: a cadeira elétrica. Em resposta a um sentimento crescente nos EUA de que o enforcamento era uma forma bárbara de pena capital, a corrente elétrica acabou sendo sancionada como uma alternativa humana – mas ainda assim temível.
Park Benjamin, um proeminente escritor sobre eletricidade, concordou, explicando que “a extinção instantânea da vida em um homem forte por um agente que é impossível ver, que é desconhecido, pode criar na mente ignorante sentimentos do mais profundo espanto e horror. , e provar o mais formidável de todos os meios para prevenir o crime”.
A primeira eletrocussão de um criminoso, em 1890, desmentiu essas observações. William Kemmler precisou de dois choques prolongados para morrer, durante os quais espumava pela boca, gemia e convulsionava, tudo acompanhado pelo cheiro de cabelo e carne queimados, urina e fezes. Testemunhas vomitaram, choraram e desmaiaram.
O horror da cadeira elétrica foi cooptado por Walford Bodie, hipnotizador de palco e showman, em suas performances da virada do século. Com a cadeira original usada na execução de Kemmler como suporte, Bodie amarrava um voluntário e o hipnotizava para ‘protegê-lo’ da alta voltagem. Durante a execução simulada, o voluntário se contorcia, tremia e gritava, enquanto era submetido a uma carga elétrica não letal. As multidões reagiram com terror e repulsa previsíveis. A admiração pela eletricidade pode ser inspirada por suas manifestações mais sombrias, bem como por suas mais brilhantes.
O poder mortal da eletricidade continuou a se destacar na imaginação do público ao longo do século XIX. Em Nova York, onde os cabos aéreos eram a norma (apesar das leis exigirem fiação subterrânea), começaram a surgir casos de eletrocussão acidental. Mesmo provocando consternação, tais acidentes provocavam um fascínio macabro. O livro de John Munro de 1893, “The Romance of Electricity”, dedicou uma dúzia de páginas a descrições gráficas de mortes conhecidas por eletrocussão e incluiu várias ilustrações de ferimentos em corpos e roupas queimadas.
As associações entre eletricidade e morte surgiram com o poder letal do raio, símbolo duradouro ou presságio de destruição. Wellcome Collection – Creative Commons
Contudo, governos europeus e dos estados dos EUA tiveram que investir em campanhas públicas de conscientização para convencer os cidadãos que a energia já era segura, diversos movimentos anti-eletricidade seguiram até 1920 e em alguns locais rurais até 1930.
A eletricidade chegou no Brasil em torno de 1888, através de hidrelétricas no sul e sudeste do país, sem causar acidentes como causava no meio do século 19 nos Estados Unidos.
Concordo com o com os textos que tentam demonstrar que a aquisição de um diploma – em especial mestrado e doutorado – não garante excelência, apesar de reconhecer que, de certa forma, tais manifestações podem parecer antipáticas e dar a falsa ideia de que os títulos acadêmicos são inúteis. Não, eles não são. Pelo contrário, são fundamentais para o crescimento científico. São aprofundamentos em pontos específicos do conhecimento humano e auxiliam na compreensão de infinitas questões. Orelhas de Vidro – 1 DE OUTUBRO DE 2022
O problema é o valor exagerado que se pode dar a eles. Imaginar que um sujeito tenha mais virtudes morais por causa de um título acadêmico é absurdo. Acreditar que esse título lhe dá mais capacidade de resolver questões outras, as quais fogem do escopo de seu estudo, também. Na área médica isso é muito comum. Médicos com formação acadêmica não são melhores (e nem piores) do que aqueles profissionais com formação básica para o atendimento aos pacientes, a não ser na área específica à qual se dedicaram. – EDSON JESUS
O mesmo vai ocorrer no direito, na enfermagem, na sociologia, na filosofia, etc. Na teoria, a formação acadêmica existiria basicamente para formar professores nos cursos superiores, mas hoje se tornou uma extensão do curso superior, e visa gabaritar o sujeito para a realização de concursos.
Quando eu cursei medicina os professores ainda não tinham essa formação. Depois esses cursos foram sendo exigidos, mas a qualidade das aulas não melhorou. A arte de dar aulas é um talento que a formação acadêmica é incapaz de produzir, assim como a o talento para a pintura ou o futebol. Também não é capaz de oferecer curiosidade, cultura abrangente, abertura para o novo, posição crítica diante do mundo e (por certo) não oferece consciência de classe.
Os cursos de mestrado e doutorado oferecem classes de estatística, de teoria da ciência, de pedagogia e muitas outras coisas, além de um funil poderoso para estudar aspectos do conhecimento. Estes sujeitos tornam-se Reis e Rainhas de seus minúsculos castelos, mas por vezes alienam-se da realidade ao redor, criando uma visão unívoca do universo – uma sedução onipresente.
Chegou o diploma. Contínuo Desempregado
Não esqueçam que as figuras mais nefastas do cenário político atual são doutores em suas áreas, o que não impediu que tratassem esposas por “conges“, além de outras aberrações absurdas e inconsequentes.” Dicionarioinformal
“Moro chama cônjuge de ‘conge‘ por duas vezes e erro crasso viraliza” – (Revista Fórum, 02 de abril de 2019).