Faz milhares de anos que o dinheiro serve como método de pagamento e depósito de riqueza, além de unidade de referência para se estabelecerem preços e valores. Mas como ele surgiu?
Neste vídeo, nossa repórter Nathalia Passarinho explica essa fascinante história, que começa com misteriosos objetos de argila, gramas de prata e sementes e se estende até o fim da Segunda Guerra Mundial, quando o dólar virou a moeda oficial das transações internacionais.
Durante a segunda metade do século XIX, a moeda mais respeitada do mundo era a libra esterlina, da Inglaterra. A Inglaterra nessa época era considerada uma potencial mundial, principalmente porque foi lá que começou a Revolução Industrial. André Bona – 4 de fevereiro de 2020
Os Estados Unidos não eram vistos como potência mundial, era considerado um devedor pouco confiável, e ainda, o sistema monetário do país não era unificado.
Apesar de não ser mais a moeda de referência, a libra esterlina continua mais valorizada que o dólar, sendo uma das moeda mais caras do mundo.
O dólar americano ganhou força logo após a Primeira Guerra Mundial, que aconteceu entre 1914 e 1918. Nesses anos, a Inglaterra atingiu seu limite como país líder financeiro global, sofrendo graves consequências da guerra no continente, o que abalou sua economia.
Nessa época, as economias utilizavam o padrão-ouro que, com a primeira guerra, teve quedas bruscas, principalmente por ter a Libra Esterlina como referência, visto que a Inglaterra era quem dispunha das maiores reservas desse metal precioso.
Um marco na consolidação do dólar como a principal moeda da economia foi a Conferência de Bretton Woods, realizada em 1944 nos Estados Unidos com objetivo de definir uma nova ordem econômica mundial, que serviria para reerguer o capitalismo nos continentes. Das propostas oferecidas, a norte-americana, criada por Harry White, foi a mais aceita.
A Conferência de Bretton Woods também culminou na criação do Fundo Monetário Internacional (FMI), os Estados Unidos é o que detém a maior cota, e outro órgão criado pela mesma conferência foi o Banco Mundial.
A economia mundial depende da moeda para fazer comércio e grandes empresas precisam também da moeda para movimentar seus negócios. No momento, é o sistema que vigora, podendo vir a ser substituído futuramente, como a história já nos demonstrou.
O consumo na economia compartilhada, também conhecido por Peer to Peer – P2P, se dá entre pessoas físicas, mas não exclusivamente, e não necessariamente há envolvimento de recursos financeiros. Essa forma de consumo explodiu com o uso e evolução da tecnologia oferecendo diversos formatos principalmente em forma de aplicativos e criação de inúmeras startups. CADE MEU TESOURO –
Pororoca
O consumidor pode realizar uma troca, permuta, compartilhamento ou aluguel de bens e serviços, enfim o uso coletivo de um produto ou serviço sem ter que adquirir o mesmo, ou seja, usar ao invés de comprar. Usa-se apenas pelo tempo necessário. É uma excelente forma de otimização dos bens produzidos.
O movimento que recebeu o nome de consumo colaborativo, consiste no intercâmbio e o compartilhamento de bens por meio de venda, troca ou aluguel. A ideia de consumo colaborativo consiste em estimular 5 (cinco) “Rs”: reduzir, reciclar, reutilizar, reformar e redistribuir, criando uma cadeia sustentável de comércio. EDSON JESUS – UM CANCERIANO UNIVERSAL. ,
Antes da existência do dinheiro, esta era a forma com que a sociedade negociava bens e produtos. Atualmente, a prática do escambo é rara, o escambo possui um papel essencial na história da humanidade, foi a base para o desenvolvimento da civilização, já que ele foi o responsável pelo estabelecimento e desenvolvimento do comércio. Sendo assim, os produtos possuem um preço específico e para que sejam adquiridos, é preciso de dinheiro. Jaíne Jehniffer – Investidor Sardinha. 7 de janeiro de 2021
Escambo é o termo usado para se referir à troca de bens e produtos entre duas pessoas, onde as duas partes trocam produtos sem a utilização de papel-moeda como intermediador. Para que ocorra o escambo, as duas partes precisam estar de acordo em relação aos bens trocados. Desse modo, os produtos a serem trocados não precisam possuir o mesmo valor, desde que as duas pessoas estejam de acordo.
Para que ocorra o escambo, as duas partes precisam estar de acordo em relação aos bens trocados, os produtos a serem trocados não precisam possuir o mesmo valor, desde que as duas pessoas estejam de acordo.
Antigamente, no mundo todo, as trocas ocorriam entre a unidade de um produto pela unidade de outro, depois passaram a ser entre duas unidades do produto mais abundante, em troca de uma unidade do produto mais raro. Conforme novos produtos foram sendo introduzidos na sociedade, mas complexo se tornou o sistema de troca entre unidades.
Para tentar facilitar as trocas, o sistema de medida de troca foi implantado. Desse modo, eram utilizadas algumas medidas de troca como o cobre e o sal. A sociedade foi se desenvolvendo até chegar aos dias de hoje, quando temos a possibilidade de emissão de dinheiro, que no Brasil é controlado pelo Banco Central do Brasil.
Dos mais conhecidos são os aplicativos de transporte, de delivery, aos aluguéis de quartos e casas por temporadas, passando por hospedagem de pets. Streaming de filmes, podcast e músicas, as áreas de coworking, moradias, doação de comida, hortas, compartilhamento de brinquedos, máquinas e ferramentas são alguns exemplos do poder desta economia e as diferentes maneiras que podem ser consumidas.
Um exemplo de local onde pode-se realizar permuta são alguns sites de venda de objetos usados, como a OLX. Nestes locais, as pessoas por vezes aceitam trocar os objetos, ao invés de receber em dinheiro. Outro exemplo, são as feiras de objetos usados que às vezes são destinadas exclusivamente para pessoas que desejam realizar trocas.
A permuta pode ser ainda, uma boa forma de economizar dinheiro. Isso porque, ao invés de gastar comprando algo, você pode simplesmente trocar um produto que você não precisa mais por outro que necessita.
Existe um perfil específico do consumidor do futuro, que foi detectado pela Consultoria WGSN, que é chamado de Comunitário. São predominantemente equilibrados, solitários, conscientes e focados na carreira. São os que abandonaram os centros urbanos na busca de mais tranquilidade e equilíbrio em cidades menores e estão interessados na comunidade onde estão inseridos, querem fixar raízes, são localistas (o local onde vivem é mais importante do que a carreira) e ambientalistas.
Em uma só tacada, economia no bolso principalmente em tempos de crise financeira e inflação, nova fonte de renda em cenário de muito desemprego, diminuição do excesso de consumo aliviando a consciência e ajudando na postura mais minimalista onde o ser é mais importante do que o ter, praticidade em tempos do tudo para já, poupança dos recursos naturais cada vez mais escassos e ajuda nas comunidades cumprindo o seu papel social e cidadão.
O consumidor está na busca de mais protagonismo, está saindo do papel passivo para o ativo, entende que, possui em suas decisões de compra o poder do futuro.
Uma mudança no estilo de vida que traz impactos positivos para o orçamento, porque possuir bens além do dinheiro necessário para comprar traz consigo muitos gastos para mantê-los. Dessa maneira, você consegue poupar para investir ou quem sabe, para atingir o seu sonho.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles negociam com os indígenas através do sistema de trocas. Sendo assim, utensílios domésticos eram trocados por Pau-Brasil. Portanto, entender o significado de escambo, é uma forma de compreender a evolução da economia mundial até os dias de hoje.